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O prisma de Newton
💡 Newton e seus experimentos
NA EDIÇÃO DE HOJE, EM 5 MIN OU MENOS
No The Weekly Math de hoje, vamos ver:
🌈 Isaac Newton e o prisma que revolucionou a ciência;
⚪ A luz branca é a junção de todas as outras cores;
🔦Por que ao juntarmos todas as cores de uma massinha, não obtemos branco?
-Time editorial
Bora para a edição #53 de The Weekly Math!
THE WEEKLY MATH #53
Newton, a peste bubônica e o prisma que revolucionou o estudo da física
🌈Aprendemos na infância que a junção de todas as cores é o branco.
Mas tenho uma pergunta para você: quando criança, lembra de ter brincado com massinha e misturado todas as cores? Por que o resultado era um marrom esquisito, e não branco?
Para entender, voltaremos alguns anos…
Isaac Newton foi o pioneiro em desvendar a natureza das cores.
Durante a Peste Negra, em 1665, ele se refugiou em sua casa em Woolsthorpe, longe de Cambridge, onde realizou experimentos revolucionários.
Ele usou um prisma de vidro para separar a luz branca em suas cores componentes. Quando o feixe de luz passava pelo prisma, ele era refratado em ângulos diferentes, dependendo de sua cor, revelando o espectro visível.
Isso ocorria porque cada comprimento de onda — como o vermelho, azul ou verde — tem uma velocidade ligeiramente diferente ao atravessar o vidro, causando sua separação.
Mas Newton não parou por aí. Ele usou outro prisma para recombinar as cores separadas, ele demonstrou que era possível recuperar a luz branca original.
Esse experimento provou duas coisas:
A luz branca contém todas as cores visíveis.
As cores não são criadas pelo prisma; elas já estavam presentes na luz branca.
Esse fenômeno de separação da luz é chamado de dispersão.
A dispersão é como uma fila de crianças correndo, onde cada uma tem um tamanho diferente. A luz branca é a fila completa, mas ao passar por uma porta (o prisma), cada criança corre em velocidades diferentes: as mais rápidas (vermelho) vão mais longe, enquanto as mais lentas (violeta) ficam para trás.
Quando você olha para uma massinha azul, o que está enxergando, na verdade, é o reflexo de uma parte da luz que atinge sua superfície. A luz branca que ilumina a massinha contém todas as cores do espectro visível, mas nem todas chegam aos seus olhos.
A massinha azul reflete predominantemente a luz azul, devolvendo-a aos seus olhos e criando a impressão de que ela é azul. Simultaneamente, ela absorve outras cores, como vermelho e verde, “apagando-as” do feixe de luz.
Esse processo, chamado absorção, funciona como uma ‘esponja’: parte da luz é capturada e convertida em calor ou outra forma de energia, enquanto outra parte é refletida.
Mas o que isso tem a ver com a pergunta do início?
Ao misturar massinhas de cores diferentes, você está combinando pigmentos que absorvem diferentes partes do espectro de luz.
Uma massinha amarela, por exemplo, reflete luz amarela (uma combinação de vermelho e verde) e absorve azul. Quando você mistura uma massinha amarela com uma azul, os pigmentos entram em uma espécie de “guerra”: cada um absorve partes específicas da luz, e sobra muito pouco para ser refletido.
O resultado é um tom escuro e apagado, porque quase nenhuma luz consegue escapar para ser vista.
Em outras palavras, as cores se subtraem.
E por que isso importa?
Esses fenômenos não estão apenas na massinha da infância, mas em todos os cantos do nosso planeta.
Pense nas bolhas de sabão flutuando em um dia ensolarado, refletindo um arco-íris em miniatura enquanto giram no ar. Ou no céu que se transforma em uma paleta vibrante de cores laranja e rosa durante o pôr do sol, um espetáculo que acontece porque a luz atravessa partículas na atmosfera.
Até mesmo a tela do seu celular, que combina milhões de pequenos pontos de luz vermelha, verde e azul para formar as imagens que você vê, é fruto desse mesmo jogo entre absorção e reflexão.
E agora, ao brincar de massinha, você não está apenas misturando cores: está explorando, na prática, como a luz e os pigmentos se juntam para criar o mundo visual ao nosso redor.
De repente, algo tão simples se torna um experimento científico — e um lembrete de que a ciência está em tudo, desde os momentos mais grandiosos até os mais cotidianos.
Afinal, quem disse que entender o universo não pode começar com as suas mãos cobertas de massinha?
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O Mundo de Sofia, Jostein Gaarder
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Coisas que achamos por aí
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